A estrela lá no céu brilhou
A estrela lá no céu brilhou E mata estremeceu Aonde anda o Capangueiro da Jurema Que até agora não apareceu
A estrela lá no céu brilhou E mata estremeceu Aonde anda o Capangueiro da Jurema Que até agora não apareceu
A sua terra é longe Uma estrela brilhou Mas o seu filhos de Umbanda Já lhe procurou Oi, já lhe procurou Cadê seu Rompe Mato de Umbanda Que até agora ainda não chegou Ainda não chegou Cadê seu Rompe Mato de Umbanda Que até agora ainda não chegou
Aqui nessa aldeia Tem um caboclo que ele é real Ele não mora longe Mora aqui mesmo nesse canzuá
Seu Arranca Toco quando vem da mata Ele trás na cinta uma cobra coral Seu Arranca Toco quando vem da mata Ele trás na cinta uma cobra coral Ó é uma cobra coral Ó é uma cobra coral
Arreia capangueiros, os capangueiros da Jurema Arreia capangueiros, os capangueiros Juremá Se não fosse os capangueiros O que seria da Jurema Se não fosse os capangueiros O que seria o Juremá Olha o mato quebrando Caboclo arriando
Bumba na calunga Ele é caboclo ele é flecheiro Bumba na calunga E amansador de feiticeiro Bumba na calunga Caboclo firma seu ponto Bumba na calunga Ô vai firmar lá de Angola
Caboclo venceu demanda Para o povo de Umbanda Na ponta da sua flecha Quando veio de Aruanda Venceu... Caboclo venceu... No fundo da mata virgem Oxalá gritou Esse filho é meu
Caboclinha da Jurema Onde é que você vai? Vou na festa de Odé No terreiro do meu pai Na Aruanda auêee Na Aruanda aah Na Aruanda auêee Caboclinha de Pemba Na Aruanda aah Vai ter doces para as crianças Batuque para os Orixás Vai ter flores para Iansá Perfume pra Iemanjá Na Aruanda auêee Na Aruanda aah Na Aruanda auêee Caboclinha de Pemba Na Aruanda aah
Caboclinho da mata virgem Plantou raiz nasceu flor Caboclinho da mata virgem plantou raiz nasceu flor
Caboclo bom Como eu nunca vi Caboclo bom É o Caboclo Tupi
Caboclo não tem caminho para caminhar Caminha por cima da folha Por baixo da folha Em todo lugar Okê Caboclo!
Lê, lele, Lere lere lere lere lerá Lê, lere lere, Lê, lere lere, Caboclo 7 Flechas no congá Saravá Sr. 7 Flechas, ele é o Rei da Mata A sua bodoca atira paranga Sua flecha mata Lê, lele, Lere lere lere lere lerá Lê, lele, Caboclo 7 Flechas no congá Lê, lele, Lere lere lere lere lerá
Curibembê curibembá Sete Flechas o grande Orixá Com sete dias de nascido A Jurema o encontrou Deitado na folha seca O Caboclo ela criou Curibembê curibembá Sete Flechas o grande Orixá Nasceu na mata de Oxóssi Na aldeia de Juremá O Caboclo Sete Flechas Iluminado por Oxalá
Dentro da mata virgem Uma linda Cabocla eu vi Com seu saiote Feito de penas É a Jurema filha de Tupi Com seu saiote Feito de penas É a Jurema filha de Tupi Jurema, Jurema, Jurema Linda Cabocla, filha de Tupi Ela vem, salve a Juremá Vem firmar seu ponto nesse congá Ela vem, salve a Juremá Vem firmar seu ponto nesse congá
Nós somos dois irmãos Dois irmãos unidos Nosso pai é Tupaiba Ele é filho de Arirá Aimoré, moré, moré Aimoré, moré, moré Aimoré, moré, moré Aimoré seu Guarani de Umbanda
É o Caboclo Pedra Branca Que aqui veio trabalhar Ele vem lá da pedreira Ele vem trazendo Umbanda Mas Xangô vai ajudar Saravá seu Pedra Branca Pedra Branca Saravá
É um rei, é um rei É um rei do panaiá e da Jurema Lá na Jurema Rompe Mato é o rei É um rei do panaiá e da Jurema
Ele atirou Ele atirou ninguém viu Meu pai Oxóssi é que sabe Aonde a flecha caiu Ele atirou
Quando o meu tambor rufar Eu sinto a presença de Tupinambá Deixa a noite cair, veja sua estrela brilhar A Macaia está em festa, pra ver Tupinambá chegar Ele é caboclo, ele vem caçar Ele é guerreiro, ele é Tupinambá
Estava na beira do rio Sem poder atravessar Chamei pelo Caboclo Caboclo Tupinambá Tupinambá chamei Chamei tornei chamar eá
Estava na mata eu tava trabalhando Seu Pena Branca passou me chamando Eu vou, eu vou Aonde ele mora Mora nas matas de Nossa Senhora
Há muito tempo que eu não venho aqui Há muito tempo que eu não sei de ti Eu andei Eu caminhei Por onde eu andei eu nunca lhe esqueci
Eu vi Mamãe Oxum na Cachoeira Sentada na beira do rio Colhendo lírio, lírio ê... Colhendo lírio, lírio a Colhendo lírios,. P'ra enfeitar nosso gongá Ô Jureminha, ô Juremá Suas folhas caiu sereno, ô Jurema Dentro desse congá Passei numa encruzilhada Vi frango, charuto e vela Será que fizeram aquilo Pra me ver distante dela Ô Jureminha, Ô Juremá Suas folhas caiu sereno, ô Jurema Dentro desse congá Na beira do mar eu vi Os passos de Iemanjá Será que ficou aqui Será que voltou pro mar Ô Jureminha, ô Juremá Suas folhas caiu sereno, ô Jurema Dentro desse congá Eu sou tão pequenininho Mais posso te ajudar Só quero ganhar depois Bala doce e guaraná Ô Jureminha,ô Jurema Suas folhas caiu sereno, ô Jurema Dentro desse congá O meu galo cantou na rompida da aurora O pai Miguel chegou O pai Miguel foi embora Ô Jureminha, ô Juremá Suas folhas caiu sereno, ô Jurema Dentro desse congá
Jandira trás no cabelo uma rosa Iara, no peito um jasmim Jussara é uma linda cabocla de pena Jurema tem pena de mim Ô Jurema, Ô Jurema Jurema tem pena de mim
Lá fora Tem um navio Na frente Têm dois faróis No meio tem bandeira brasileira Mariana, lá na Praia do Lençol
Lá na mata eu vi Os capangueiros da Jurema Lá na mata eu vi Com seu saiote Cravejado de penas Sua flecha, seu bodoque Para caçar a ema Lá na mata eu vi
Na mata virgem uma coral piou Ele atirou a sua flecha certeira Na mata virgem uma coral piou Ele atirou a sua flecha certeira Ele atirou Ele atirou Ele atirou Atira caboclo lá nas matas da Jurema
Na sua aldeia ele é Caboclo É Rompe Mato, é Arranca Toco Na sua aldeia, lá na Jurema Não se faz nada sem ordem suprema
Não chore não caboclinho Pra que chorar A casa é sua caboclinho Pra trabalhar Oi olhe agora E venha receber Ogum de Ronda E meu pai Obaluaê
Naquela estrada de areia Aonde a Lua clareou Todos os caboclos pararam Para ver a procissão de São Sebastião Okê okê Caboclo Meu pai Caboclo É São Sebastião
No meio da mata eu vi Dois nomes cravados num toco de pau De um lado era seu Rompe Mato Do outro seu Cobra Coral No meio da Mata Virgem eu vi Os dois caboclos falavam a língua Tupi Guarani
Ô Jureme, ô Jurema Sua flecha caiu serena Jurema Dentro deste congá Oi salve o Sol e salve a Lua Salve São Sebastiao Salve o povo da Jurema Com a sua proteção
O lírio é uma flor tão linda Que nasceu no Juremá O lírio, como o lírio é, o lírio
Ô salve o Sol, salve a estrela guia Saravá seu Ventania Umbanda vamos saudar Ô salve a folha da macaia na Jurema Salve cabocla de pena Filha de Tupinambá A Lua brilha iluminando o mundo inteiro Clareando o terreiro Para caboclo passar Kiô, Kiô, okê, ô, Kiô, Kia Salve a folha da macaia Umbanda vamos saudar Firmou seu ponto Na raiz da urucaia Jupira e cabocla Iara Vieram pra confirmar Bendito seja o nome deste caboclo Saravá Arranca Toco Saravá pai Oxalá Caboclo Arruda que chegou neste terreiro Junto com seu Flecheiro Umbanda vamos saudar Seus filhos vibram com o brado caboclo Saravá Arranca Toco, Arruda e Tupinambá
Ogãn segura o toque Com Deus e a virgem Maria Ogãn segura o toque Com Deus e a virgem Maria Oxalá meu Pai Saravá seu Ventania Oxalá meu Pai Saravá seu Ventania
Okê Caboclo Eu já mandei chamar Okê Caboclo Eu já mandei chamar Foi na aldeia de Tupiniquim Foi na aldeia de Tupinambá
Onde está a Jurema? A Jurema aonde está? Tá procurando os capangueiros Que ainda estão na Juremá Quem mandou chamar Em nome do Pai Oxalá? Foi seu Oxóssi caçador Que já baixou nesse congá Salve todo o povo da Jurema Salve sua luz Seu jacutá Levando a todos lares e seus filhos Deixando paz e amor Na fé de Oxalá
Oxalá chamou Oxalá chamou e já mandou buscar Os caboclos da Jurema Pro seu Juremá Pai Oxalá É o rei do mundo inteiro E já deu ordens pra Jurema Mandar seus capangueiros Mandai, Mandai Minha cabocla Jurema Os seus guerreiros Essa é a ordem suprema
Quem manda na mata é Oxóssi Oxóssi é caçador Oxóssi é caçador Ouvi meu pai assoviar Ele mandou chamar É na Aruanda auê É na Aruanda auâ Seu Pena Verde de Umbanda Ele mandou chamar
Quem quer viver sobre a terra Quem quer viver sobre o mar Salve a cabocla Juriti Salve a sereia do mar E,re,re Juriti Salve a sereia do mar
Saravá seu Pena Branca Saravá seu apache Traz a flecha e seu bodoque Pra defender filhos de fé Ele vem de Aruanda Trabalhar neste casuá Saravá Seu Pena Branca Um guerreiro de Oxalá Sua flecha vai certeira Vai pegar no feiticeiro Que fez juras e mandingas Para o filho do terreiro Pega o arco, atira a flecha Que esse bicho é corredor Mas deve ser castigado Ele é merecedor
Cabocla, teu penacho é verde Teu penacho é verde É da cor do mar Mas é a cor, da Cabocla Jurema É a cor, da Cabocla Jurema É a cor, da Cabocla Jurema Jurema
Seu 7 Estrelas é nosso pai Somos filhos da virgem Maria Vamos saudar seu 7 Estrelas Ele é o nosso pai Ele é o nosso guia
Tambor tambor Chama quem mora longe Tambor tambor Chama quem mora longe A gira é de Caboclo Foi Oxalá quem mandou Segura o couro tambor Que ele vai chegar
No alto da serra Tem uma choupana E o Caboclo mora lá Tem uma choupana Ele mora lá Tupinambá mora no pé do Juremá
Tupinambá é canga na batalha Tupinambá ee Tupinambá Tupinambá guerreiro de Oxóssi Tupinambá ee Tupinambá Tupinambá vem defender seus filhos Tupinambá ee Tupinambá Só não apanha Folha da Jurema Sem ordem suprema Do Pai Oxalá Só não apanha Folha da Jurema Sem ordem suprema Do Pai Oxalá
Um grito na mata ecoou Foi seu Pena Branca que chegou Com sua flecha Com seu cocar Seu Pena Branca vem nos ajudar
Um índio, caboclo guerreiro Foi jesuíta que Zambi enviou Com sua força e sabedoria Abraçou a Umbanda com seu amor No dia 15 de novembro Zélio de Morais teve a incorporação Foi em 1908 no bairro de Neves Uma revolução Houve muita discórdia No centro de mesa com a revelação Quando ele disse: Eu vim cumprir a missão Vou fincar a bandeira da nossa nação Vitória meu pai, Vitória De um índio guerreiro desbravador Caboclo das 7 encruzilhadas Que plantou a semente que se alastrou Umbanda é amor, fraternidade Umbanda é bondade, é peregrinação É lutar em prol da caridade Para os nossos guias dai-nos a evolução São glórias meu pai, são glórias São glórias para homenagear Caboclo das 7 encruzilhadas Nesse solo sagrado de Pai Oxalá São glórias meu pai, são glórias São glórias para homenagear Caboclo das 7 encruzilhadas Nesse solo sagrado de Pai Oxalá
Vestimenta de caboclo É samambaia, é samambaia, é samambaia Venha caboclo não se atrapalha Saia do meio da samambaia