Deixa essa pedreira ai
Xangô meu pai Deixa essa pedreira ai Seus filhos estão tão lhe chamando Deixa essa pedreira ai
Xangô meu pai Deixa essa pedreira ai Seus filhos estão tão lhe chamando Deixa essa pedreira ai
Ele é o Deus do trovão Orixá da força e da justiça É o rei da nação Nagô Obanixé Kaô Olori é meu Orixá Que me guia nessa caminhada Seu machado corta e não dá falha Aruanda é minha morada Kaô Kabecilê Saudação a meu pai Xangô Da pedreira vem essa força A fúria do meu tambor Kaô Kabecilê Saudação a meu pai Xangô Da pedreira vem essa força A fúria do meu tambor Iê Kabecilê Iê Kabecilê, camará Iê Oju Obá Iê Oju Obá, camará Iê meu pai Xangô Iê meu pai Xangô, camará
Estão queimando velas Para me derrubar Eu já fiquei doente, meu pai Sem poder andar Mas hoje estou aqui Que é pra saudar Xangô E vira essa macumba No peito de quem mandou Xangô, meu pai Amarra os inimigo e dá um nó Xangô, meu pai Amarra na pontinha do cipó
Ohh, ê, ohh Ohh, ê, ohh Por que tantos desamores contra os feiticeiros negros? Que só querem levar flores para Iemanjá Rebater nos seus tambores os açoites da vida E com a alma redimida fazer festa no mar Iemanjá Sobá, Miregun, Iyabá Senhora das candeias Odoyá Por que tantas palavras contra os feiticeiros negros? Que só querem liberdade para saudar Xangô Relembrar nos seus tambores a história perdida E com a alma redimida contar em seu louvor Xangô Agodô é justiça e amor Xangô Agodô Kao Kao Por que tantos preconceitos contra os feiticeiros negros? Se a cultura do amor não discrimina cor O navio negreiro já miscigenou E em cada negro tem um branco que a princesa libertou É hora de dançar para o Rei Nagô É hora de cantar o que Zumbi ensinou Ojú, Obá, o Zaz, ê Ojú, Obá, o Zaze, ê O, Zaze, ê, o Ojú, Obá Ojú, Obá, o Zaze, ê Ojú, Obá, o Zaz, ê Ojú, Obá, o Zaze, ê O, Zaze, ê, o Ojú, Obá Ojú, Obá, o Zaze, ê Ojú, Obá, o Zaz, ê Ojú, Obá, o Zaze, ê O, Zaze, ê, o Ojú, Obá Ojú, Obá, o Zaze, ê
Xangô, Xangô Luar lá na pedreira de Xangô Eu vi no clarão do luar Eu vi Eu vi lá na pedreira pedra rolar Eu vi na Lua cheia No alto lá da Pedreira Xangô falando conselhos pra nos ajudar Não deixe o mal entrar na sua Vida Não deixe essa Semente Germinar Não plante essa semente Modifique o seu presente Só assim colherá os Bons frutos que a vida trará
Xangô, meu pai na Umbanda Vem de Aruanda ele é meu Orixá No alto de uma pedreira Ele faz justiça pra seus filhos ajudar Xangô na sua aldeia, não há maldade Só o amor pode reinar Tu me ensinaste a fazer a caridade E pela terra, a Umbanda exaltar Meu pai com sua machada Ele não ataca, é só para me guardar E no seu livro ele escreve o meu destino Meu pai Xangô ilumina meu caminho Ele é Xangô, kaô, kaô Vencedor de demandas, ele é meu protetor
Xangô é rei, ele é rei nagô Xangô é rei, ele é rei nagô Ô bate palma pra coroa de Xangô Ô bate palma pra coroa de Xangô
O Gino olha sua banda O Gino olha o seu conga Aonde o rochinol cantava Aonde Xangô morava Ele é filho da cobr coral
Pedra rola da pedreira Em cima de quem errou Justiça quem faz é ele Porque ele é Xangô Com seu leão do lado Com seu machado na mão Ele corta mironga Pra seus filhos dá proteção Justiça maior é de meu pai Xangô Justiça verdadeira O seu brado é tão alto Ecoa na pedereira
Pedra rolou pai Xangô, lá na pedreira Segura a pedra meu pai, na cachoeira Pedra rolou pai Xangô, lá na pedreira Segura a pedra meu pai, na cachoeira Tenho meu corpo fechado, Xangô é meu protetor Segura a pemba meu filho, pai de cabeça chegou Tenho meu corpo fechado, Xangô é meu protetor Segura a pemba meu filho, pai de cabeça chegou
Tava olhando as pedreiras Uma pedra rolou Ela veio rolando Bateu em meus pés E se fez uma flor Quem foi que disse que eu não sou filho de Xangô Ele mostra a verdade Atira uma pedra, vira uma flor E quantos lírios que eu já plantei no meu jardim Uma pedra atirada, é como um lírio pra mim
Lá em cima daquela Pedreira Tem um livro que é de Xangô Caô, Caô cabecilê
Xangô, kaô... Maleme, meu Pai Xangô... Ô, maleme ê, ô maleme á Kaô Cabecile, obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô kabecile, obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô kabecile, obá! É Xangô de agodô Alafi e sambará Ele vem na nossa banda, kaô Kabecile obá Ô maleme ê, ô maleme á Kaô Kabecile, obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô Kabecile, obá! Vou pedir a Pai Xangô Para ele me ajudar Dá maleme nesta banda Kaô Kabecile obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô kabecile, obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô kabecile, obá! Ele veio de tão longe Nesta banda saravar Ele veio da pedreira Kaô cabecile obá Ô maleme ê, ô maleme á Kaô cabecile, obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô cabecile, obá! Ele é meu Pai Xangô Ele é chefe de gongá Firma ponto nesta banda Kaô Kabecile, obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô Kabecile, obá! Ô maleme ê, ô maleme á Kaô Kabecile, obá! Xangô, kaô… Maleme, meu Pai Xangô! Xangô, kaô… Maleme... meu Pai Xangô Xangô, kaô… Maleme... meu Pai Xangô...
Xangô escreveu a Justiça Firmou sua pemba em uma pedra Ele escreveu a Justiça Quem deve paga Quem merece recebe